segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Gonorreias

Ah, que bandida semana esta, com a mania de começar à segunda!
Quando é que o governo põe a mão nisto, para começarmos as semanas ao primeiro dia?
Petição pública a favor das primeiras-feiras, já!
Sempre a enganar-nos, as parvalhonas! Ai, ai!

Já enchemos mais de dez linhas?
Ai não?
E agora?
E agora?
Bom, a PruX começa a semana de baixa, muito por culpa do livro de Zé Tó Peixinho.
Os editores, em número de um, decidiram ler Gonorreias durante o fim-de-semana, e aplicar os seus belíssimos ensinamentos na madrugada de Sábado, na discoteca ao ar livre, alimentada a geradores, Kisombix Latins Herpis Sunset Party Club.
O que precede a gonorreia é bastante bom; implica: sair de casa, beber, sentir-se o maior a falar com damas, sacar às seis da manhã a última de um grupo de amigas que se safaram bem mais cedo, desenvolver actividade física durante um minuto e meio, e desmaiar.
Aparentemente, o que sucede é algo menos bom, como se comprova ainda dois dias depois, numa zona dos antípodas de um dos editores, que por acaso é mesmo só um.
Ora, como o livro é escrito em prosa poética a partir da parte das gonorreias, os editores, esse indivíduo, não compreenderam patavina e aplicaram apenas o que levou à apanha dessa fruta; ou vegetal; ou animal; ou... Já perceberam: não sabemos o que é gonorreia! Sabemos apenas que é venenosa e dói bué ao nível do cabo Carvoeiro da anatomia.
Temos pena, porque tínhamos visto uma entrevista do autor e pensávamos que tínhamos entendido tudo. Ele disse:- Este livro é uma espécie de catarse.
Pensámos: para não termos catarse, devemos evitar os cigarros.
Lá está! Os editores, como as pessoas, também são javalis e vice-versa ao contrário.

A não perder, desde que usem Gino Canesten!

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