sábado, 1 de novembro de 2014

Na Shell a Olhar Por Mim

O Sábado pós-Halloween traz uma história de horror, perdição e octanas.
Na Shell a Olhar Por Mim de Marta Dartacão Gringo é a história verídica de uma ficção, no mínimo, estúpida.
Marta, uma adulta com mais de 35 anos e que ainda achava que a melhor noite se passava em discotecas, parou para abastecer numa bomba Shell, numa madrugada de "doidivanice".
Foi aí que reparou em Marco, o empregado que estava ao balcão, e sobretudo na forma como este perguntou:
- Quer aproveitar esta promoção de dois pacotes de Gorila por apenas dois euros?
Ela sentiu um sobressalto. Uma promoção só para ela. Nunca ninguém havia feito nada por ela. Já muitos haviam feito com ela. Mas por ela: nenhum. Ficou imediatamente apaixonada e não chegou a ver que o sobressalto que havia sentido tinha sido um reformado que atropelou à saída, que estava a verificar a pressão dos pneus.
Voltou diariamente à bomba, só para ver Marco, que agora lhe falava de promoções de Bollycaos, de Frizes de limão e, acima de tudo, dos dias em que a gasolina sem chumbo 95 estava mais barata 4 cêntimos. Marta, que tinha o depósito do seu carro atestado, começou a atestar o carro a desconhecidos, apenas para poder falar com Marco.
Foi aí que ela ganhou a alcunha de Madre Marta da Shell de Favões e Marco ganhou o prémio de vendedor do mês da zona norte de Favões.
Porém, chegou o dia da tragédia.
Marta, numa das madrugadas de "doidivanice", enganou-se e foi pôr gasolina à BP. Do outro lado de Favões, na Shell, acumulava-se uma fila de pessoas à espera da Madre Marta. Vendo que a santa gasolineira não chegava, as pessoas revoltaram-se e viraram-se contra Marco, incinerando-o ali mesmo, num espectáculo de fogo e gasolina que encheria de orgulho todos os fãs de Sónia Brazão.

A não perder!

Auto-Estima e Google Street View

Então parece que dá para sacar dinheiro ao Google por se ter um decote na captura de imagens do Street View?
Uma senhora de Montreal, de seu nome Maria Pia Grillo, instaurou um processo contra o Google, por este ter tirado uma foto para o Street View, em 2009, onde a senhora aparece nestes preparos (ver imagem do lado esquerdo). Sob o argumento de perda de auto-estima, ter que se despedir do seu trabalho, ganhou 1600 dólares.

Vejamos:
- Ela não se importa de mostrar aos seus vizinhos o seu decote, mas preocupa-se com a possibilidade de estranhos verem as suas maminhas descaídas, enquanto procuram direcções de estradas em Montreal. Eu gostaria de dizer que, se não sabem tirar a pesquisa segura deste motor de busca e a seguir pesquisar "Tits" (nem precisa de ser "Big Tits"), e procuram o Street View para fins de auto-satisfação, por favor identifiquem-se. Preciso de mostrar à minha mulher que pesquisar "Big dick midget with two ebony sluts" não é assim tão desviado.

- Argumentar que perdeu a auto-estima devido à utilização de decote na internet é o equivalente a chamar-se Hitler, abraçar o altruismo e frequentar uma sinagoga.

- O Google mostra que o seu famoso algoritmo tem falhas. O que em Street View normal é procurado, se acrescentarmos a palavra-chave Google, aí já é deplorado. O que quer dizer que, os decotes não foram feitos para esconder os úberes e quem os usa sabe isso perfeitamente, sejam femininos ou masculinos, porque também há seres esquisitos que os usam.

- Se Maria Pia Grillo usar decote na "vista de rua" (Street View em português, diz o Google translate), vulgo a "passear por aí", pode ganhar uma noite num motel com oferta de espumante, pequeno-almoço e aumento da auto-estima porque alguém a quis. Já no Google Street View ganhou 1600 euros; e perda de auto-estima, porque o gajos que a viram na internet não deixaram número de telefone. Pois, se calhar o do motel também não. Pelo sim, pelo não, sempre são 1600 euros! E como deixou o emprego, sempre pode dizer que já ganhou algum a mostrar as mamas na internet.

Olha, se calhar também os vou processar. Perdi a minha família por este mal-entendido do Google Street View no Parque Eduardo VII. Uma pessoa já não pode dar conselhos à sobrinha?
 
  


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Macacada

Ui, que medo! Uhhhhuhhhhh!
Hoje é 6ª feira, 31, dia de Halloween, com sons de corujas, bruxas a pairar e vampiros prontos para sugar... Já chega de falar no meu local de trabalho.

A PruX traz hoje uma história de terror e suspense, que envolve uma ponte destruída, chimpanzés e funambulismo.
A Bonita é uma moça que se acha feia. Um dia conhece um moço que lhe parece diferente e pergunta-lhe:
- Ouve lá, tu não és aquele actor famoso das novelas?
- Qual?
- Um que a minha mãe gosta muito e que bem bué de pêlo?
- Não, sou apenas um chimpanzé. Mas vou aproveitar essa informação para denunciar esse "actor" ao Sindicato de Macacadas, por estar a denegrir a nossa espécie, ao participar em novelas. Já ninguém respeita a tradição de catar e de atirar cocó à cara das pessoas.
- E andas aqui no liceu?
- Comecei hoje.
De repente, ouve-se um estrondo. A ponte 25 de Abril caiu. Diz o chimpanzé:
- Oh não, eles chegaram!
- Eles, quem?
- Os chimpampiros du soleil.
- Os quê?
- São uma espécie de chimpanzés que abominam pontes. Como foram raptados pelo circo quando eram pequeninos, não conheceram as boas maneiras da selva, e acham que apenas nos devemos locomover em cima de cordas. São funâmbulos.
- Andam a dormir?
- Não, caminham por cima de cordas.
- Alguém tem que resolver isto! Isto é um trabalho para o Super-Javalisomem. Só ele nos poderá salvar!
- Mas isso poderá significar o fim da minha espécie!
- Eh pá, a tua espécie já não tem razão de ser desde que apareceu a depilação brasileira.
- Ah, pois é! Venha ele!

Chimpanzés vampiros! Javalis lobisomens! Uma gaja insegura!
A não perder! 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Gestão Bancária para Totós

Porque a PruX também faz serviço púb(l)ico, hoje trazemos um livro de auto-ajuda, todo ele um manifesto de esperança.
Gestão Bancária para Totós de Ricardo Salgado é uma lufada de ar fresco no panorama do emprego em Portugal. Trata-se de um livro que demonstra que ainda há saídas profissionais no nosso país em crise; que ainda há futuro, mesmo quando o cargo termina.
O próprio autor define a sua profissão desta forma:
"Ser gestor bancário é um pouco como ser um consumidor de pornografia. Podemos fazer o que quisermos, esperamos que ninguém descubra e é garantido que vamos ver buracos."

A não perder!

Portugueses pelo Mudo


[Entra o genérico]
Jornalista
Boa noite, sejam bem-vindos ao primeiro episódio de “Portugueses pelo Mudo”, o programa onde damos conta dos maneirismos dos portugueses, comentados por cidadãos comuns. Hoje, connosco, Bernardino Tomé.
Seja bem-vindo Bernardino, o que pensa da forma como os portugueses pedem o café?
Curto! Cheio! Em chávena a escaldar! Com duas pedras de gelo!
Vê aí alguma mariquice encapotada?

Bernardino
[Silêncio total]

Jornalista
[Espera por uma resposta] Nada? Pelo menos, podiam ter arranjado um daqueles mudos que fazem sons, enquanto mexem as mãos. Daqueles [faz sons a imitar]! É que assim não dá!
Fazemos outro programa? Sim? A segunda escolha? Ok!
[Novamente o genérico]
Boa noite, sejam bem-vindos ao primeiro episódio de “Portugueses que gostaríamos de ver escorraçados pelo mundo”. Hoje, viajamos até à Coreia do Norte, ao encontro de um português que gostaríamos de ver bem longe.
Destino: Pyongyang.

[sons de carros, buzinas e pessoas a gritar]
Sai da frente, filho da puta. Boi do caralh...

Jornalista
Então? O som do avião? O que se passa?

Produtor
O João... o sonoplasta... é... é surdo.

Jornalista
Oh, minha nossa! Avancemos. Pyongyang, onde temos o nosso repórter Tomás Ribeiro.
Tomás?

Tomás Ribeiro
Viajámos até à capital da Coreia do Norte, onde viemos ter com o life-coach Gustavo Santos.
Saiu de Portugal, após ter provocado aquele ataque de esquizofrenia a um colectivo de surdos, directamente relacionado com a sua linguagem gestual.
Gustavo Santos veio refazer a sua vida para Pyongyang e já conseguiu arranjar um novo trabalho. Fale-nos disso, Gustavo.

Gustavo Santos
Bom, o que aconteceu foi assim [pausa]
E uma pessoa tem que caminhar novamente, assim [pausa]
De modo que, quando passa daqui para ali, sabemos que...
Não é?

[Tomás Ribeiro interrompe]

Tomás Ribeiro
O que é que está a fazer? Isto é um programa de rádio! Não precisa de gesticular.
Fale-nos do seu novo trabalho.

Gustavo Santos
Tenho um programa de televisão, que é um pouco diferente do formato português, mas o meu papel nele é igual; assim, quieto.

Tomás Ribeiro
E como se chama?

Gustavo Santos
“Querido Líder, não mudei a casa porque tudo aqui é espectacular.”

Tomás Ribeiro
Mais uma história de sucesso, que todos desejamos que se prolongue por muitos anos.
A emissão regressa a casa.

[Sons de cavalos a trotar e a relinchar]

Jornalista
Ainda não despediram o surdo do som?

Produtor
Não foi necessário. Ele foi ao YouTube ver quem era o entrevistado e está ali, deitado no chão, a espumar da boca.

Ricardo Salgado dixit

Ser gestor bancário é um pouco como ser um consumidor de pornografia. Podemos fazer o que quisermos, esperamos que ninguém descubra e é garantido que vamos ver buracos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Lei Geral do Trabalho em Portugal

A Prux retorna a um género de sucesso no seu passado recente: as gajas.
Não é que tivesse andado por aí experimentar outras cenas, até porque estar em coma não permite experienciar grande coisa para além do soro.

Como hoje é quarta, temos para vós algo sem qualquer relação com o dia: Lei Geral do Trabalho em Portugal de Coelho Alfredo.
Trata-se de um guia jurídico para se poder saber quais os direitos do trabalhador português nos dias que correm. O livro traz também uma introdução histórica ao trabalho, de modo a que as pessoas fiquem a conhecer os tempos em que havia emprego em Portugal e tempo para reformas.

Não perca!

SMS histórica XVI

José Oliveira e Costa, no dia em que deixou a prisão domicilária, enviou uma SMS a Ricardo Salgado:

"Lol. Já me safei. Vais ver, é canja!"
Enviada em 2010-11-10 às 07:52 CET

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Pesca e Budismo: um estudo comparativo


Pesca e Budismo têm muito em comum, quer no que toca a doutrina, quer no que diz respeito a práticas.
Queria começar por dizer que percebo tanto de pesca como de budismo, que é o mesmo que dizer: pouco. Estava para escrever 'nada', mas seria muito forte.
Dito isto, vejamos os pontos em que os dois hobbies se tocam:

- Paciência, uma vez que os seus praticantes sabem que os resultados não são imediatos. Não é recomendado para quem tem um João Baião dentro de si e, muito menos, para quem faz merda constantemente e procura o perdão imediato. A estes últimos aconselho o catolicismo: adultério, gatunagem e homicídio são perdoados ou com uma confissão, ou com uma esmola, ou com um puto, dos que gostem menos. Também podem enveredar pela política, onde não há questões de consciência.

- Irracionalidade, e aqui não sucumbo ao facilitismo de dizer que são práticas estúpidas, como dizem alguns ignóbeis. Uma coisa é ser estúpido, outra é ser irracional. O meu primo Luís é estúpido, porque nasceu assim, e irracional, por opção; baba-se naturalmente, e não usa máscara, que era a única forma de ninguém ver, por opção. A pesca é muito assim: as pessoas podem ficar na cama até mais tarde ao Domingo de manhã, mas optam por levantar-se às 4 da matina, vão para junto de sítios com água, a sentir a humidade ainda em estado sólido a entrar pelas narinas e meter a mão em baldes de bichas viscosas. O budismo não lhe fica atrás: as pessoas escolhem permanecer debaixo de árvores em meditação. Ora, passaram mais ou menos 300 ou 400 anos desde que Isaac Newton provou que existem coisas bem mais úteis para fazer debaixo de uma árvore do que meditar.

- Finalidade, ambos têm um propósito: o alcance do Nirvana, para os budistas, e meia dúzia de robalos, para os pescadores, só para poderem provar às mulheres o porquê de terem saído tão cedo de casa, com dois amigos, rumo à ria de Aveiro. Os robalos afastam qualquer indício de homossexualidade.

- São bons para gordos. O budismo é uma prática filosófico-religiosa que se pode fazer parado, sem necessidade de sair de casa para ir a missas, ou em peregrinação a Fátima dar cabo dos joelhos, ou rebentar com autocarros em Telavive. O seu grande ícone é Buda, de vastas carnes - o grande enfardador. Já a pesca, como é considerada um desporto, é a actividade física de sonho para os badochas: permanecem quietinhos, sentados numa cadeira e a mamar minis o dia inteiro.

- Karma, a ideia de que o que se faz é retribuído de igual forma. É o mesmo que dizer que não vale a pena dizerem que meditam só para parecerem profundos, para deleite de meninas incautas, quando, na realidade continuam a roubar dinheiro da carteira das mães e a serem pretenciosos no Facebook. Mais tarde, essa profundidade será testada nos WC's da prisão. É também dizer que, lá por os vossos vizinhos de praia terem apanhado 10 quilos de safio, enquanto vocês pescaram 8 pensos higiénicos e dois preservativos, um deles usado e que foi puxado com tanta tenacidade pelo Manel, que tiveram que desencarcerá-lo da boca dele, isso não é razão para mijarem no balde dos safios dos vizinhos. Eles vão acabar por reparar e, no fim-de-semana seguinte, vão retribuir: a vossa caixa de iscos vai ter uma nova viscosidade, mais consistente e mais castanha.

- Renascimento: aqui é onde se cruzam as doutrinas, mais até do que a sua similitude. Os budistas acreditam na transmutação, na possibilidade de assumirem outras formas de vida até atingirem o nirvana. Deste modo, podem vir a ser papoilas, gagos, o Nuno Eiró e, até, pargos. A intersecção entre pesca e budismo pode ocorrer, exactamente, com pargos - a nadarem livremente no oceano Atlântico numa madrugada de Domingo, depois de terem passado a noite a receber xixi de bêbados e preservativos de casais adolescentes, de terem ido a um baile de máscaras vestidos de, precisamente, preservativos usados; de repente, vislumbram o que lhes parece o pequeno-almoço e, à primeira dentada, vêem-se a sair da água rumo a um antigo balde de tinta, não sem antes repararem num badocha, que se está a debater com a sua máscara entalada na boca.

- Samsara, que é o mesmo que dizer escolher a via do sofrimento. Mais não é o resumo do caminho que budistas e pescadores de fim-de-semana escolhem: levantar cedo, ficar sentado horas a fio com as perninhas à chinês, debitar mantras durante dias até deixar as rãs das redondezas esquizofrénicas, etc. É sofrimento! E a pergunta que se coloca é muito simples: por que razão continuam a fazê-lo? Há todo um mundo a descobrir: dormir; não fazer nenhum; acordar mais cedo e aproveitar o facto de a mulher estar ensonada para experimentar cenas novas. Não é melhor? 
Por exemplo, há um indíviduo cantor, que tinha um disco, cuja capa era um puto nu quase a ser pescado. O nome desse álbum era em inglês, mas que em português queria dizer "Esquece". Mais engraçado ainda era que, ao mesmo tempo que se dedicava à pesca, também procurava o Nirvana. O que é que aconteceu? Disse "Esquece" e deu um tiro nos cornos. Nem pesca, nem budismo. E foi o melhor que fez.

Fica o estudo e a oportunidade para todos os budistas e pescadores.

Casa a Arder

As terças com a PruX são assim: sensaboronas.
Porque a questão impõe-se: alguma vez ocorreu alguma coisa boa a uma terça-feira?
Pois não. Há uns anos, faleceu-me um papa-formigas e, apesar de me ter gamado a caixa onde guardava conchas com o formato do sinal da careca do Gorbatchev, não consegui ficar feliz.

Hoje, temos Michael Boobs com Casa a Arder, um thriller que nos leva até aos meandros dos jogos de poder num quartel de bombeiras.
John Stikfaiter é um lutador. Num mundo governado por mulheres, ele quer crescer, contra todos os preconceitos de género.
Desde criança que sonha ser bombeiro, mas todos os amigos gozavam com ele, dizendo-lhe que aquilo não era trabalho para homens; que devia seguir a carreira de bailarino, como o pai, ou de comentador de tendências decorativas, como o seu tio Jonas.
Ainda trabalhou durante uns tempos como actor em musicais, mas nunca conseguiu deixar de sonhar com a carreira menos digna de bombeiro. Ele sabia que ninguém pegava na mangueira como ele.
Arriscou.
No primeiro dia no quartel, foi posto à prova. Dorilene, a Comandante, dispôs o seu regimento frente a frente com John e pediu-lhe que imaginasse que todas as bombeiras tinham o fogo no corpo. O que faria perante tal cenário? John respondeu-lhe que não precisava de imaginar; ele sabia o que fazer. Sem esperar pela deixa de Dorilene, saca da mangueira e lança um jorro nunca visto sobre as bombeiras.
A estupefacção foi total. Ninguém conseguia falar, muito por causa do jorro, que havia enchido as bocas das bombeiras.
Estava dado o primeiro passo.

Não perca o crescimento de John Stikfaiter. Um duro! 

SMS histórica XV

Pouco antes de morrer, por volta de 400 a.C., Sidarta Gautama, Buda para os amigos, enviou uma SMS aos seus seguidores, precisamente no momento em estava a atingir o nirvana:

"Come, as you are. As you were. As I want you to be."
(Traduzido do nepalês pelo Google)
Enviada em cerca de 400 a.C. à tardinha CET

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A Ilíada em trailer de cinema

(Para ser lido com voz grave e arrastada de trailer de filme de acção)

Ele era um homem zangado.
Combatia uma guerra que não era a sua.
Numa terra que não era a sua.
Ao lado de líderes que não eram os seus.
Um destes líderes comete o erro ao retirar-lhe a amante:

- Briseidaaaaaaaaaa! Nããããããããããããoooooo!

Ele já não era um homem zangado.
Era agora um homem amuado.
Um sentimento que dura quatro quintos do livro:

- Olha lá, podes dar uma mãozinha na guerra?
- Não vou!
- Oh, vá lá!
- Não vou!

Até que um evento o faz mudar de ideia:

- Pátroclooooooooo! Nãããããããããããooooooo!

A morte do melhor amigo retira-o do estado de amuo.
Agora era a sua guerra.
Agora queria vingança.
Agora voltava a ficar zangado, mas em mais.

- Heitoooooooooooor!
- Nããããããããooooooooooo!

Ele é:

AQUILES

Em:

ILÍADA

Um livro de:

HOMERO

Gonorreias

Ah, que bandida semana esta, com a mania de começar à segunda!
Quando é que o governo põe a mão nisto, para começarmos as semanas ao primeiro dia?
Petição pública a favor das primeiras-feiras, já!
Sempre a enganar-nos, as parvalhonas! Ai, ai!

Já enchemos mais de dez linhas?
Ai não?
E agora?
E agora?
Bom, a PruX começa a semana de baixa, muito por culpa do livro de Zé Tó Peixinho.
Os editores, em número de um, decidiram ler Gonorreias durante o fim-de-semana, e aplicar os seus belíssimos ensinamentos na madrugada de Sábado, na discoteca ao ar livre, alimentada a geradores, Kisombix Latins Herpis Sunset Party Club.
O que precede a gonorreia é bastante bom; implica: sair de casa, beber, sentir-se o maior a falar com damas, sacar às seis da manhã a última de um grupo de amigas que se safaram bem mais cedo, desenvolver actividade física durante um minuto e meio, e desmaiar.
Aparentemente, o que sucede é algo menos bom, como se comprova ainda dois dias depois, numa zona dos antípodas de um dos editores, que por acaso é mesmo só um.
Ora, como o livro é escrito em prosa poética a partir da parte das gonorreias, os editores, esse indivíduo, não compreenderam patavina e aplicaram apenas o que levou à apanha dessa fruta; ou vegetal; ou animal; ou... Já perceberam: não sabemos o que é gonorreia! Sabemos apenas que é venenosa e dói bué ao nível do cabo Carvoeiro da anatomia.
Temos pena, porque tínhamos visto uma entrevista do autor e pensávamos que tínhamos entendido tudo. Ele disse:- Este livro é uma espécie de catarse.
Pensámos: para não termos catarse, devemos evitar os cigarros.
Lá está! Os editores, como as pessoas, também são javalis e vice-versa ao contrário.

A não perder, desde que usem Gino Canesten!

SMS histórica XIV

Em 1873, Sigmund Freud ingressou na Universidade de Viena para estudar Medicina. No dia em que partiu para Viena, Amalie Nathanson, sua mãe, enviou-lhe esta SMS:

"Não te esqueças que a mamã gosta muito de ti."
Enviada em 1873-09-12 às 08:27 CET

domingo, 26 de outubro de 2014

Um Miar na Eternidade

Ui, que esforço tão bom! Sabe mesmo bem fazer running e cycling e zumba ao Domingo de manhã! Fica-se cá com uma energia!
Estava a brincar!
Só faltava dizer que tinha ido à missa.
Que estupidez!
O que realmente aconteceu é que já comi 4 pães com Nutella, 2 caixas de chicken McNuggets e 8 twix's; e voltei a entrar no blogue da Jessica Athayde para lhe chamar badocha. Ui, que barrigada boa!
A PruX traz para hoje mais um volume da trilogia "A Seca" do autor Disse a Barbie: Ken, Foddett. Trata-se do oitavo livro - Um Miar na Eternidade. 
Neste volumoso tomo, calhamaço para os leitores mais técnicos, o protagonista falece. Peço desculpa por esta revelação mas, mais não era o que todos desejávamos há, pelo menos, dezasseis livros. O que sucede é que, depois de falecer, ocorre o que o protagonista mais temia.
Não, não era o Inferno.
Não, também não era partilhar a nuvem com o Hitler.
O protagonista que, em vida, tinha pavor de gatos e, sobretudo, de instagram's com fotos adoráveis de pequenos felinos, vê-se confinado no seu caixão a ouvir um miar que o vai acompanhar para a eternidade.
Pior: quem miava era o cão Putchi. O protagonista havia abusado do seu animal de estimação durante longos anos, com práticas que implicavam propostas indecentes como: besuntar-se em manteiga de amendoim e Putchi, que não resistia a este petisco, lambia-o de alto a baixo.
Ora, a forma que Putchi arranjou para se vingar foi miar-lhe no cemitério para todo o sempre.

Bom Domingo!

SMS histórica XIII

De partida para participar na Guerra de Tróia, Ulisses não se despediu de Penélope, sua mulher, a qual só voltaria a ver volvidos vinte anos. No entanto, enviou-lhe esta SMS:

"Vou à guerra e volto já. Vais ver! Chego antes de terminares a camisola. Bj."
Enviada em cerca de 1400 a.C., de manhã CET